T-Rex morreu de fome por dor de garganta
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Estudo de fósseis de tiranossauro revelou que a espécie era muito suscetível a uma infecção que, em estágio avançado, o impedia de comer.
Ossadas de tiranossauros com frequência apresentam lesões erosivas na mandíbula. De acordo com um novo trabalho publicado na Plos One, essas marcas são similares àquelas encontradas em águias a falcões hoje em dia e indicam uma doença tão severa que levou muitos T-Rex a uma dolorosa morte por inanição.
Originalmente, acreditava-se que esses buracos fossem cicatrizes de batalhas, mas as investigações lideradas por Ewan Wolff, da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, e Steven Salisbury, da Universidade de Queensland, na Austrália, revelaram outra coisa...
As marcas se mostraram consistentes com uma infecção aviária parasita chamada trichomonosis, presente em pássaros modernos.
A descoberta aconteceu depois que eles reexaminaram os buracos na mandíbula de diversas ossadas, entre elas a do mais famoso e completo T-Rex já encontrado, o FMNH PR208142. Exposto no Museu de Campo de Chicago, o fóssil é conhecido como “Sue” e tem quatro metros de altura.
Os pesquisadores encontraram dez indivíduos com essas lesões características e, para poder comparar umas com as outras, todas foram descritas, medidas e fotografadas.
O estágio avançado das lesões encontradas em Sue e em um outro T-rex (MOR 980) sugerem que os animais morreram como resultado direto da doença. De acordo com os pesquisadores, é possível que a infecção na boca e garganta tenha sido tão severa que os animais, que em vida pesavam mais de sete toneladas, tenham morrido de fome.
A descoberta representa a primeira evidência de uma doença aviária transmitida a e esse tipo de dinossauro. Baseado na freqüência de lesões encontradas, os pesquisadores levantam a hipótese de que o contágio por protozoário do tipo Trichomonas gallinae era bastante comum na espécie. É provável que a doença tenha virado uma endemia entre os tiranossauros e se espalhado como resultado de alguns comportamentos – entre eles o consumo de prezas infectadas e a prática do canibalismo.
Fonte: INFO Online
Ossadas de tiranossauros com frequência apresentam lesões erosivas na mandíbula. De acordo com um novo trabalho publicado na Plos One, essas marcas são similares àquelas encontradas em águias a falcões hoje em dia e indicam uma doença tão severa que levou muitos T-Rex a uma dolorosa morte por inanição.
Originalmente, acreditava-se que esses buracos fossem cicatrizes de batalhas, mas as investigações lideradas por Ewan Wolff, da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, e Steven Salisbury, da Universidade de Queensland, na Austrália, revelaram outra coisa...
As marcas se mostraram consistentes com uma infecção aviária parasita chamada trichomonosis, presente em pássaros modernos.
A descoberta aconteceu depois que eles reexaminaram os buracos na mandíbula de diversas ossadas, entre elas a do mais famoso e completo T-Rex já encontrado, o FMNH PR208142. Exposto no Museu de Campo de Chicago, o fóssil é conhecido como “Sue” e tem quatro metros de altura.
Os pesquisadores encontraram dez indivíduos com essas lesões características e, para poder comparar umas com as outras, todas foram descritas, medidas e fotografadas.
O estágio avançado das lesões encontradas em Sue e em um outro T-rex (MOR 980) sugerem que os animais morreram como resultado direto da doença. De acordo com os pesquisadores, é possível que a infecção na boca e garganta tenha sido tão severa que os animais, que em vida pesavam mais de sete toneladas, tenham morrido de fome.
A descoberta representa a primeira evidência de uma doença aviária transmitida a e esse tipo de dinossauro. Baseado na freqüência de lesões encontradas, os pesquisadores levantam a hipótese de que o contágio por protozoário do tipo Trichomonas gallinae era bastante comum na espécie. É provável que a doença tenha virado uma endemia entre os tiranossauros e se espalhado como resultado de alguns comportamentos – entre eles o consumo de prezas infectadas e a prática do canibalismo.
Fonte: INFO Online