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Cigarro na gravidez faz mal à gestante e ao bebê

O tabagismo é um hábito de milhões de brasileiros e que está intimamente à ocorrência de diversas doenças como, por exemplo, vários tipos de câncer e infarto do miocárdio.

Durante a gravidez, os efeitos também atingem o bebê, que pode carregar os problemas para o resto da vida.

Um cigarro tem 4.500 substâncias nocivas que chegam até o bebê e a placenta não impede a passagem de moléculas pequenas como a nicotina para a circulação fetal.

Quando a mãe acende um cigarro e dá uma tragada, componentes tóxicos, como o monóxido de carbono, chegam até os pulmões e são liberados para a corrente sanguínea. O coração bombeia o sangue intoxicado para todo o corpo da mãe, inclusive para o feto. A placenta, por sua vez, não consegue barrar a passagem de todas essas substâncias, como a nicotina - que, aliás, é considerada "vilã" porque trabalha contra o bebê. Ao causar estreitamento dos vasos, ela impede que os nutrientes necessários para o desenvolvimento do feto cheguem satisfatoriamente. O resultado é uma série de problemas para mãe e filho.

A gestante tem 70% mais chances de ter um aborto espontâneo e 40% de dar à luz antes da hora. Baixo peso e altura, risco de má formação do feto, complicações cardíacas e risco da síndrome da morte súbita infantil também são esperados. Há ainda a possibilidade de a criança nascer com tendência à dependência química do cigarro. Alguns estudos comprovam que o fumo pode causar danos à inteligência e ao rendimento intelectual da criança e que estaria associado a distúrbios do comportamento e a ocorrência de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
As informações são da Revista Crescer.

Postado por EVANDRO MARQUES no(a) quinta-feira, 1 de setembro de 2011 às 00:24. Categoria: . Você pode acompanhar quaisquer respostas a esta postagem através do RSS 2.0. Fique à vontade para deixar um comentário.

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