Estudo revela que abelhas são muito parecidas com os humanos
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Algumas abelhas gostam de aventura e outras preferem ficar na colmeia: segundo uma nova análise do cérebro destes insetos, algumas substâncias químicas que também afetam a personalidade humana podem explicar esta diferença.

Os cientistas diferenciaram dois grupos de abelhas com a instalação de potes com comida nova com aromas e cores únicas, que mudavam todos os dias, e observaram quais abelhas buscavam experimentar novos sabores e quais preferiam os já conhecidos.
Quando examinaram os cérebros das abelhas aventureiras, eles encontraram diferenças na expressão genética relacionadas com a mesma cadeia molecular que regula a busca de novidades nos mamíferos e humanos.
Estes químicos do cérebro, a catecolamina, o glutamato e o ácido gama-aminobutírico, são conhecidos para influenciar o nível de recompensa que a pessoa sente ao buscar novas experiências.
"Nossos resultados nos dizem que a busca por novidades nos humanos e outros vertebrados têm paralelismos com os insetos", afirmou Robinson.
"Podemos notar as mesmas diferenças de comportamento e as mesmas bases moleculares", completou.
O estudo também sugere que o mesmo tipo de ferramentas genéticas evoluíram nas abelhas, animais e humanos, e que aventurar-se era uma característica que valia a pena conservar porque podia ajudar as espécies a encontrar novas fontes de comida.
"Parece que os mesmos canais moleculares estiveram envolvidos repetidamente na evolução para dar lugar às diferenças individuais na busca por novidade", disse Robinson.
As informações são do portal Yahoo.
