Caramujo africano preocupa população de Macapá
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O caramujo africano Achantina fulica, introduzido no Brasil na década de 1980 para substituir o escargot (Helix sp.), hoje constitui uma praga presente em 24 Estados. Sem cair no gosto do brasileiro, o gastrópode foi solto no ambiente. Resultado: uma rápida proliferação!
No caso do Amapá, o molusco está presente nas cidades de Macapá e de Santana.
caramujo africano |
No caso específico da capital amapaense, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente alega falta de recursos para combate ao animal.
O caramujo já está presente em praticamente todos os bairros de Macapá, principalmente, nas proximidades das áreas de ressaca.
Além de transmitir doenças, o animal acaba competindo com espécies nativas e interfere na biodiversidade do local.
É sempre oportuno lembrar de que o molusco não deve ser usado na alimentação e nem deve ser usado como isca para peixe. O controle deve ser através da coleta do animal, que deverá ser colocado em salmoura e, depois de morto, colocado em saco plástico para coleta ou ser enterrado, com cal virgem antes do soterramento.