Morte na boate Kiss foi por asfixia, indica laudo.
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O laudo pericial referente às mortes que ocorrem em 27 de janeiro apontou como asfixia, a causa das mortes.
Os gases responsáveis pelas mortes seriam o monóxido de carbono e o cianeto. O primeiro liga-se à hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de O2; consequentemente, o transporte de O2 fica comprometido. Já o cianeto age dentro das mitocôndrias, na chamada cadeia respiratória, impedindo a produção de ATP (energia) pela célula.
Segundo a perícia, a casa noturna poderia receber, no máximo, um público de 750 pessoas. O alvará de prevenção e proteção contra incêndio do Corpo de Bombeiros havia determinado a capacidade máxima de 691 pessoas. Com base em depoimentos e no número de mortes e feridos, a polícia concluiu que havia pelo menos mil pessoas no interior da boate. O que confirma, portanto, a tese de superlotação.