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Caso Michael Jackson: médico alega que cantor se matou

Aconteceu ontem, 28/09, o primeiro dia de julgamento do médico Conrad Murray sobre a morte do cantor Michael Jackson. O médico foi culpado de "negligência grave", que levou à morte do ídolo do pop, disse um promotor nesta terça-feira. Mas o advogado do médico afirmou que foi Jackson que se matou.

No início do aguardado julgamento de Conrad Murray, seu advogado disse que o cantor tomou dois medicamentos diferentes enquanto o médico se ausentou de seu quarto, em 25 de junho de 2009. Jackson morava em uma mansão alugada.

Ed Chernoff afirmou que o cantor ingeriu oito comprimidos de 2mg de Lorazepam, o que elevou a concentração desse ansiolítico em seu sangue para 0,169 microgramas por mililitro, quantidade que poderia colocar para dormir seis pessoas.

— Ele fez isso sem o conhecimento e sem a permissão de seu médico, contrariando as suas recomendações. Isso causou a sua morte — alegou o advogado, acrescentando que o cantor, que tinha 50 anos, também tomou uma dose extra do sedativo propofol, que usava para conseguir dormir.

— Provas científicas irão mostrar que, quando o Dr Murray deixou o quarto, Jackson administrou em si mesmo uma dose de propofol que, com o lorazepam, bombardeou o seu corpo. A combinação o matou instantaneamente... Ele morreu tão rapidamente, tão instantaneamente, que não teve tempo nem de fechar os olhos", descreveu o advogado.

Murray, 58, pode pegar até quatro anos de prisão se for condenado por homicídio culposo pelo júri, formado por sete homens e cinco mulheres. Ele é acusado de ter administrado em Jackson uma dose excessiva de propofol - que o cantor chamava de "leite" -, para combater sua insônia crônica. Murray, um cardiologista, nunca negou ter prescrito propofol - usado como anestésico em cirurgias - a Jackson, mas negou ter "abandonado o paciente" no momento de sua morte.
As informações são do portal Zero Hora.

Postado por EVANDRO MARQUES no(a) quarta-feira, 28 de setembro de 2011 às 19:36. Categoria: , . Você pode acompanhar quaisquer respostas a esta postagem através do RSS 2.0. Fique à vontade para deixar um comentário.

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