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Fazenda em MG produz 1,5 toneladas de insetos para fazer ração

A Fazenda Vale Verde, em Betim (MG), tem criadouro de diversas aves como cacatuas, araras e papagaios.

A criação de araras, contudo,  não estava dando certo, principalmente na parte de reprodução. O pesquisador de uma universidade sugeriu que poderia ser falta de inseto na comida. Os criadores experimentaram e deu certo. A fazenda passou a criar insetos para as suas aves e depois ampliou.

Tenébrio
Gilberto Schickler, zootecnista responsável, explica que o plantel da Fazenda Vale Verde é de cerca de cinco bilhões de insetos em produção. A criação de baratas, uma das mais promissoras, é feita em bombonas de PVC, abertas em cima. “Para evitar que as baratas fujam das bombonas passamos uma espécie de talco na borda superior interna, então quando elas estão subindo, elas escorregam neste talco. A comida é uma ração farelada que a gente produz no criatório, a base de soja, milho, farelo de trigo e outros ingredientes”, explica o zootecnista.

O criatório de grilos se faz em caixas de papelão. Muda pouca coisa em relação à barata. “Nós dividimos a criação de grilos em fases. Cada caixa tem insetos com diferença de 10 dias”, explica.

O besouro usado é o tenébrio, usado inclusive como comida para o ser humano.

Postado por EVANDRO MARQUES no(a) domingo, 1 de abril de 2012 às 20:39. Categoria: , . Você pode acompanhar quaisquer respostas a esta postagem através do RSS 2.0. Fique à vontade para deixar um comentário.

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