Câncer: Descoberto gene que impede envelhecimento da célula tumoral
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A revista Science publicou nesta sexta-feira, 01/07, a descoberta de genes que impedem o envelhecimento das células cancerígenas.
Sabe-se que o envelhecimento celular é determinado pelo encurtamento do telômero - nome dado à extremidade do cromossomo (pontinhas em vermelho na imagem ao lado). Assim, a cada divisão celular, parte do telômero é perdida e isso leva ao envelhecimento das células. Esse encurtamento do telômero é devido à presença da enzima telomerase, que não ocorre nas células cancerígenas.
Na pesquisa foram encontrados dois genes com alta frequência em tumores, denominados ATRX e DAXX, responsáveis por manter o comprimento dos telômeros, evitando o envelhecimento das células cancerígenas.
Segundo as pesquisadoras responsáveis pelos ensaios, nos genes ATRX e DAXX foram detectadas mutações – por sequenciamento ou por imunomarcação – em alguns tipos de câncer. “Todos os genes com uma grande alteração na sequência tinham o telômero mais preservado, o que justifica um dos mecanismos do processo de câncer”, disse a pesquisadora Suely Kazue Nagahashi Marie, do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Sabe-se que o envelhecimento celular é determinado pelo encurtamento do telômero - nome dado à extremidade do cromossomo (pontinhas em vermelho na imagem ao lado). Assim, a cada divisão celular, parte do telômero é perdida e isso leva ao envelhecimento das células. Esse encurtamento do telômero é devido à presença da enzima telomerase, que não ocorre nas células cancerígenas.
Na pesquisa foram encontrados dois genes com alta frequência em tumores, denominados ATRX e DAXX, responsáveis por manter o comprimento dos telômeros, evitando o envelhecimento das células cancerígenas.
Segundo as pesquisadoras responsáveis pelos ensaios, nos genes ATRX e DAXX foram detectadas mutações – por sequenciamento ou por imunomarcação – em alguns tipos de câncer. “Todos os genes com uma grande alteração na sequência tinham o telômero mais preservado, o que justifica um dos mecanismos do processo de câncer”, disse a pesquisadora Suely Kazue Nagahashi Marie, do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
As informações são do portal Uol.