Tablets e smartphones quebrados: vale a pena consertar?
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A tela do tipo touch screen, usada em grande parte dos smartphones e tablets é um grande problema, principalmente, da garotada. Muito sensível, é facilmente danificada em quedas ou batidas.

– Sem dúvida, o maior problema é a tela quebrada, tanto em tablets quanto em
smartphones – diz André Irigoyen, da iHelpU, especializada no conserto de iPhones e iPads.
Após estudar Administração nos Estados Unidos, Irigoyen retornou ao Brasil no começo deste ano, com a ideia de explorar uma brecha no mercado.
Como a Apple não fornece assistência a danos causados pelo usuário, como a quebra da tela sensível ao toque, sem vislumbrar outra solução, proprietários de tablets e smartphones da marca acabam obrigados a adquirir aparelhos novos.
Com valores entre R$ 120 (iPhone 3) e
R$ 449 (novo iPad), Irigoyen já realizou, desde fevereiro, em torno de mil consertos.
– A troca da tela vale a pena. Um iPhone 4 usado, por exemplo, custa R$ 1 mil. O conserto sai por R$ 280. Ou seja, se não quiser ficar com o aparelho, o dono pode vendê-lo por R$ 1 mil e ainda recupera R$ 720 – diz.
Água é grande inimiga da placa-mãe
A médica Renata Souza viu o seu iPhone 4S cair várias vezes e seguir funcionando. Até que, um dia, a tela acabou danificada:
– Quando ele cai no cimento, não acontece nada. Só que, agora, caiu em um piso de porcelanato. Aí, não teve jeito – lamentou.
Além dos danos à tela, os problemas mais comuns são falhas de software e quedas na água.
De acordo com técnicos, quase todos os defeitos podem ser corrigidos e, do ponto de vista financeiro, o conserto geralmente é mais interessante do que a compra de outro aparelho. O único caso em que não há solução é quando a placa-mãe é avariada. Geralmente, esse tipo de problema acontece quando o aparelho é exposto à água.
– O pessoal demora para trazer o aparelho, e a bateria fica oxidando. Usar o secador de cabelo acelera a oxidação. E, se oxidar, a placa-mãe está condenada – explica Rogério Rocha, da RR Oficina de Computadores.
As informações são do Diário Catarinense.
