Composição da cerveja pode ser alterada no Brasil.
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento elabora uma instrução normativa para a elaboração de cerveja, que possibilitaria a inclusão de novos ingredientes na receita da bebida, além da produção com cereais diferentes do lúpulo e da cevada.
A primeira versão da instrução normativa será apresentada aos representantes do setor nos dias 20 e 21 de agosto. Depois o texto passará período de debates, tanto no mercado interno quanto no Mercosul. A expectativa do governo é que as alterações passem a vigorar em 2015.
A instrução normativa incluiria a adição de matérias-primas como mel, chocolate e especiarias na receita original da cerveja.
Atualmente, para ser considerada cerveja, a bebida precisa ter, no mínimo, 55% de cevada maltada e adição de lúpulo na fórmula. Além disso, é proibido adição de produtos de origem animal.
"A decisão do consumidor está cada vez mais relacionadas a atributos que vão além do preço, como produtos sensoriais de diferenciação. Por isso, uma das solicitações é a ampliação das opções de ingredientes, como especiarias, frutas e mel", explica nota da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (Cervbrasil), citada pela agência de notícias estatal.
As normas atuais são aplicadas por todos os demais países-membros do Mercosul, que inicialmente têm aprovação na Argentina, além de debates existentes na Venezuela e Uruguai.
Segundo a Cervbrasil, no ano passado, o país produziu 13,7 bilhões de litros de cerveja. Este ano, de janeiro a junho, fabricou 6,2 bilhões de litros da bebida.
As informações são da agência EFE de notícias.