Vírus em pen drives
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Um anúncio da Microsoft feito esta semana deve ter grande impacto nas pragas digitais. A função de AutoRun, usada por vírus para se autoexecutar quando um dispositivo USB é conectado, será eliminada já no próximo Release Candidate (RC) do Windows 7.
Apenas CD-ROMs manterão o recurso. O Windows XP e o Vista deverão receber uma atualização de segurança para se comportarem da mesma maneira que o Windows 7.
O AutoRun é responsável por abrir automaticamente programas presentes em qualquer tipo de mídia (CD, pen drive, discos rígidos) assim que forem conectadas. Por isso, viabilizou o uso de pen drives como meio de disseminação de pragas digitais.
Configurações de AutoRun do Vista são superiores às do XP, mas o sistema ainda pode sofrer com pragas em pen drives.
O AutoRun teve grande importância em meados da década 90. Quando CD-ROMs começaram a proliferar, ele permitia que os discos – contendo aplicativos, jogos e enciclopédias – interagissem com o sistema assim que fossem inseridos. Não era mais preciso navegar dentro da unidade e executar o programa de instalação manualmente. O Windows 7 virá com o AutoRun desativado para todas as mídias exceto CD-ROMs. A justificativa para a manutenção do recurso em CDs e DVDs é a incapacidade de vírus conseguirem gravar dados, e portanto se propagar, nestas mídias. O mesmo comportamento deverá ser configurado no Windows XP e Vista por meio de uma atualização de segurança.
Embora seja possível para um vírus se espalhar por meio de pen drives da maneira tradicional – infectando ou criando programas no dispositivo –, o autorun permite que as pragas forcem a própria execução assim que o pen drive é conectado. Como a maioria das pessoas não sabe quando está ou não em posse de uma mídia infectada, códigos maliciosos desse tipo tiveram um êxito considerável.
O Conficker, que ganhou grande atenção da mídia por mudar seu comportamento no dia primeiro de abril, faz uso do AutoRun em pen drives e discos externos para se espalhar, além dos ataques na rede. É a praga mais conhecida que utiliza esse meio para se propagar, e foi inclusive mencionada pela Microsoft para justificar a mudança.
Na década de 90 era comum a disseminação de vírus por disquetes. Conforme a mídia foi morrendo, igualmente foram as pragas digitais que dela se aproveitavam. O CD-R e o DVD-R, por não serem facilmente graváveis, não foram usados por códigos maliciosos.
Somente a popularização dos pen drives trouxe de volta as dores de cabeça com vírus em mídias físicas. A coluna Segurança para o PC recomendou várias vezes a desativação do AutoRun. Se não quiser esperar a atualização da Microsoft, veja como desativar a Execução do AuroRun.
Apenas CD-ROMs manterão o recurso. O Windows XP e o Vista deverão receber uma atualização de segurança para se comportarem da mesma maneira que o Windows 7.
O AutoRun é responsável por abrir automaticamente programas presentes em qualquer tipo de mídia (CD, pen drive, discos rígidos) assim que forem conectadas. Por isso, viabilizou o uso de pen drives como meio de disseminação de pragas digitais.
Configurações de AutoRun do Vista são superiores às do XP, mas o sistema ainda pode sofrer com pragas em pen drives.
O AutoRun teve grande importância em meados da década 90. Quando CD-ROMs começaram a proliferar, ele permitia que os discos – contendo aplicativos, jogos e enciclopédias – interagissem com o sistema assim que fossem inseridos. Não era mais preciso navegar dentro da unidade e executar o programa de instalação manualmente. O Windows 7 virá com o AutoRun desativado para todas as mídias exceto CD-ROMs. A justificativa para a manutenção do recurso em CDs e DVDs é a incapacidade de vírus conseguirem gravar dados, e portanto se propagar, nestas mídias. O mesmo comportamento deverá ser configurado no Windows XP e Vista por meio de uma atualização de segurança.
Embora seja possível para um vírus se espalhar por meio de pen drives da maneira tradicional – infectando ou criando programas no dispositivo –, o autorun permite que as pragas forcem a própria execução assim que o pen drive é conectado. Como a maioria das pessoas não sabe quando está ou não em posse de uma mídia infectada, códigos maliciosos desse tipo tiveram um êxito considerável.
O Conficker, que ganhou grande atenção da mídia por mudar seu comportamento no dia primeiro de abril, faz uso do AutoRun em pen drives e discos externos para se espalhar, além dos ataques na rede. É a praga mais conhecida que utiliza esse meio para se propagar, e foi inclusive mencionada pela Microsoft para justificar a mudança.
Na década de 90 era comum a disseminação de vírus por disquetes. Conforme a mídia foi morrendo, igualmente foram as pragas digitais que dela se aproveitavam. O CD-R e o DVD-R, por não serem facilmente graváveis, não foram usados por códigos maliciosos.
Somente a popularização dos pen drives trouxe de volta as dores de cabeça com vírus em mídias físicas. A coluna Segurança para o PC recomendou várias vezes a desativação do AutoRun. Se não quiser esperar a atualização da Microsoft, veja como desativar a Execução do AuroRun.