Windows 7 é tudo o que o Google queria
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O Windows 7 pode ser bom para a Microsoft, mas é melhor ainda para o Google. Seu sucesso vai ajudar – e muito – o crescimento do Chrome OS.
Mais leve do que o Vista e com uma interface mais amigável, o Windows 7 tem se dado muito bem até agora. As vendas estão explodindo a boca do balão e a turminha do Bill Gates só tem motivos para fazer festa. Aos poucos, o novo sistema operacional caminha para um feito impensável: enterrar, de vez, o Windows-XP-velho-de-guerra. Steve Ballmer deve estar gritando como um louco: “Yeahhhhhhhhhhh! Developers!”.
Só que, embriagada por esse sucesso, a Microsoft optou por um caminho perigoso. Decidiu matar o XP também nos netbooks, substituindo-o pelo mais pesado Windows 7. É esse justamente o terreno-alvo do Chrome OS, sistema operacional baseado na nuvem que o Google planeja lançar no ano que vem. O pessoal de Mountain View vai fazer um sistema leve e ultrarrápido, que tem tudo para cair como uma luva no hardware mais limitado desses aparelhos.
Nenhum maluco quer comprar um netbook para rodar Photoshop, editar vídeos ou usar programas pesados para criação de modelos 3D. Já que o Chrome OS vai se contentar exclusivamente com aplicativos online (possivelmente preparados também para rodar offline e com armazenamento local) voltados para funções básicas, os dois sistemas operacionais vão competir de igual para igual nesse universo.
Os ganhos em performance do Chrome OS poderão ser convertidos, pelos fabricantes, em máquinas com hardware menos parrudo e com preço bem menor do que as que virão com Windows 7 – em tese, seu desempenho será igual ou melhor. A força do nome Google e a experiência da empresa na relação com os fabricantes de hardware, conseguida com o Android, também vão ajudar o novo sistema operacional. Será a primeira vez que uma distribuição Linux terá chances reais de bater o Windows.
Fonte: Info Online