|

Laranja vermelha faz bem ao coração, aponta estudo

Um teste com 35 voluntários – 19 homens e 16 mulheres, que ingeriram diariamente 750 ml de suco de laranja vermelha durante oito semanas, apontou os benefícios que esse alimento proporciona ao sistema cardiovascular. A fruta, também conhecida como laranja falsa sanguínea, ainda não é produzida em escala comercial no Brasil.

O estudo é a dissertação da nutricionista Cláudia Gonçalves de Lima, intitulada Atividade protetora cardiovascular do Suco de Laranja Vermelha em Indivíduos Adultos. O trabalho foi defendido no final de 2010, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), Câmpus de Araraquara. A pesquisadora contou com a orientação da bióloga Thais Borges César, professora da FCF. Atualmente, Cláudia cursa o doutorado no mesmo Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição da FCF.

A cientista investigou determinadas características dos voluntários antes e depois da administração do suco. Os participantes foram orientados a não alterar seus hábitos alimentares durante o período em que o teste foi feito. Foram selecionados indivíduos saudáveis, com estilo de vida semelhante entre si, que não faziam uso contínuo de medicamentos e que não apresentavam doenças crônicas. Os homens tinham em média 37 anos, e as mulheres, 34. No grupo, 66% praticavam alguma atividade física, 15% eram obesos e 35% pré-obesos.

As análises bioquímicas apontaram uma redução de 9% na taxa de colesterol total, e de 11% na de colesterol LDL (chamado popularmente de colesterol ruim). O índice de apolipoproteína B, relacionada a riscos cardíacos, diminuiu 5%, enquanto a proteína C reativa, um indicador da existência de inflamação aguda no organismo, baixou 49%. O aumento da proteína C reativa tem sido associado à elevação do risco para diabetes, hipertensão e doenças vasculares e cardíacas.

“Além da proteção cardiovascular e do efeito antiinflamatório, o suco mostrou ter grande densidade nutricional e aumentou em 1130% a absorção de vitamina C, nos homens, e 907%, nas mulheres”, detalha a pesquisadora. Não houve diminuição no peso e nem no índice de gordura total.


As informações são da Unesp.

Postado por EVANDRO MARQUES no(a) quinta-feira, 19 de maio de 2011 às 22:35. Categoria: . Você pode acompanhar quaisquer respostas a esta postagem através do RSS 2.0. Fique à vontade para deixar um comentário.

Categorias

Comentários Recentes

Últimas Notícias