MG: estiagem afasta turistas de Três Marias.
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Da varanda do bar e restaurante do Hotel Grande Lago, às margens da represa de Três Marias, visitantes e moradores se misturam para apreciar o belo cartão-postal. Em dias de cheia, a água praticamente invade os bancos da frente do estabelecimento. Nos últimos meses, no entanto, sob forte calor, em vez de água, são pedras e mais pedras que compõem o cenário.
Com o nível mais baixo da última década para um mês de janeiro, a água da represa se afastou da margem, criando bolsões de areia e enormes pedregulhos que muitas vezes dificultam a inserção de lanchas e embarcações de maior porte nas águas.
O resultado: pousadas e hotéis ficam esvaziados, afetando toda a cadeia turística da região.
Em janeiro, praticamente não choveu na região de influência da represa. Os registros mais significativos foram antes do Natal. Navegando por ela, galhos e imensos bolsões de areia são visíveis, o que dificulta a prática de qualquer atividade na represa.
Os clubes que margeiam a água inclusive foram obrigados a deslocar seu piers para permitir que as lanchas e os pequenos barcos atraquem. Mas as rampas de cimento construídas para facilitar o transporte das embarcações hoje estão bem distante da água.
Com isso, carros são obrigados a manobrar para lá e para cá pela areia com seus reboques. “Devido ao nível da represa com a seca temos poucas reservas”, diz o gerente do hotel Grande Lago, Gilberto Faria. Ele lembra que a água atingia a barreira construída pela hospedaria, o que fazia com que visitantes se aproximassem somente para observar os efeitos do “quebra onda”.
As informações são do Estado de Minas.